domingo, outubro 19, 2003

As mulheres portuguesas e as noites de sábado!

O processo de emancipação das mulheres portuguesas tem vindo a ocorrer nos últimos anos impregnado de contradições, que revelam como muitas mulheres confundem o conceito de emancipação com o de desresponsabilização. Como prova desta minha opinião (provavelmente controversa para muita gente), apenas quero deixar neste artigo (já que outros se seguirão) um exemplo de uma situação muito fácil de constatar.
Quem estiver atento ao ambiente de um bar ou discoteca (e estou a falar daquelas que têm qualidade acima da média) a um sábado à noite, certamente chegará a uma série de conclusões.
Primeiro que tudo, cada vez se vêm mais grupos de três, quatro ou cinco mulheres, que se deslocam para estes locais de diversão nocturna, o que, por um lado é positivo, pois é sinal de que as mulheres portuguesas estão mais desinibidas, mas por outro é reflexo de que, ou não têm namorado ou marido, ou então não estão para aí viradas (há uma terceira hipótese que diz respeito às denominadas "mulheres fáceis").
Outra observação facilmente constatável é o comportamento que muitas portuguesas têm num bar ou discoteca: adoram bebidas espirituosas ou cockails com álcool, fumam de forma desalmada e, muitas delas, vestem-se (ou melhor, despem-se)de tal forma que mais parecem estar num show de strip-tease.
Mas, o melhor está para vir lá para as três ou quatro horas da manhã: aumenta cada vez mais o número de mulheres que, por efeito do álcool se sujeitam a fazer figura, ou de "entretem descartável" ao fim de uma noite, ou de dançarina com uma imperial numa mão e o inevitável cigarrito na outra.
Enfim, o facto é que as discotecas de agora nada têm que ver com as discotecas dos anos noventa. As actuais mais parecem depósitos de gente apertada, onde abunda o cheiro a tabaco e suor e se ouvem "músicas" que mais parecem ter saído de uma obra de construção civil...

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