sábado, abril 03, 2004

A urgência de reformar as políticas de defesa

Depois de no dia 11 de Setembro de 2001 se ter aberto uma nova realidade em termos de insegurança internacional, com o dealbar de uma nova forma de terrorismo que apela à luta contra tudo o que diga respeito a um pensamento tido como ocidentalizado, e com os recentes episódios de Espanha (o último ocorrido ontem) urge reformar as políticas de defesa e segurança nos países ocidentais, com destaque para os da UE.
No caso português, mais importante do que se gastarem dinheiros públicos em submarinos, aviões F16 ou tanques, urge investir os recursos destinados à defesa nacional em verdadeiras políticas de segurança interna, que compatibilizem a defesa da liberdade individual dos cidadãos com o reforço da vigilância e da investigação criminal, por forma a combater esta nova realidade terrorista, que sobrevive à custa do fanatismo cego e do ódio ao Ocidente... Só com uma aposta forte nas polícias de investigação, nos serviços de informação e na cooperação entre democracias é que se poderão anular os efeitos desta nova forma de guerra, que por ser invisível é mais difícil de combater... Claro que a questão palestiniana é fulcral nos dias de hoje, tal como o combate à fome e à pobreza no Terceiro Mundo, mas face à realidade actual, resta-nos, nos próximos tempos, "jogar" à defesa...

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